O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade. Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso. O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).
Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem. Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse. O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20). No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.
O Espírito Santo e o Antigo Testamento
Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens. Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21). Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava. Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel. Eles diziam: "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30). O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12). Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.
O Espírito Santo e o Novo Testamento
Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele disse: "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). Será que essa promessa foi cumprida? Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.
Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito". Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5). Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus. Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem. Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).
Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem. Outras referências mostram que a revelação está completa. Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3.
O Espírito Santo Confirmou a Palavra
A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais. Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16). O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo. Jesus disse: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18). O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20. À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".
O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres. Esses milagres limitaram-se ao período apostólico. Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4). Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31). A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.
Conclusão
O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus. Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.
- por Ferrell Jenkins
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
A Espiritualidade Superior ensina que os planetas funcionam como educandários.
Os Espíritos neles encarnam para ter as experiências evolutivas de que necessitam.
A Terra por ora serve de morada e escola para Espíritos de reduzida evolução.
Embora, em geral, não falte inteligência aos habitantes do orbe, eles ainda vacilam no quesito da moralidade.
Têm facilidades de raciocínio, mas possuem dificuldades nos planos do sentimento, da conduta.
Certamente incontáveis se esforçam para viver com dignidade e o conseguem.
Entretanto, ainda é comum o triste espetáculo da leviandade, da corrupção e da crueldade.
Em um mundo imperfeito, a impunidade dos espertos e dos poderosos costuma ser frequente.
Não raro, esse panorama de vício aparentemente vitorioso causa indignação.
Muitos desanimam quando se deparam com certas cenas.
Pode ser o político corrupto que segue livre, mediante a adoção de estratagemas legais.
Ou quem, para enriquecer, não se incomoda de destruir o meio ambiente.
Talvez seja quem abusa da inocência ou oprime os fracos.
Ou então quem vence demandas na justiça contando com testemunhos falsos.
Não faltam exemplos de maldade vitoriosa, ao menos na aparência.
Seguramente, todos devem agir, no limite de suas forças, para que o bem se instale no mundo.
Mas, quando o mal parece vencer, não há razão para raiva ou desânimo.
Não há necessidade de desejar o mal para os que semeiam a desgraça nos caminhos alheios.
Para manter o coração em paz, basta refletir que eles viverão.
Sim, a morte não existe e todos seguirão vivos para sempre.
A vida dispõe de recursos para produzir arrependimento nos que se fizeram culpados.
Cedo ou tarde, chega o momento de rever a própria conduta e de enfrentar as consequências do que se fez.
Tal pode se dar na mesma encarnação, mediante importantes decepções, ignoradas da coletividade.
Ou no plano espiritual, onde não há disfarces possíveis quanto à própria realidade íntima.
Ou mesmo em outras existências, nas quais se experimentem as dores que se semeou na vida do próximo.
A vida constitui o melhor remédio para qualquer gênero de decadência.
Todos viverão para sempre e cada qual será feliz ou desgraçado, conforme as opções que fez.
A cada um segundo suas obras, como bem disse Jesus.
Assim, não convém praguejar contra quem fere, rouba, ilude ou mata.
Basta saber que os corruptos, os mentirosos e os defraudadores da paz alheia também viverão.
A cada homem incumbe o dever de ser digno e solidário, de esclarecer, amparar e socorrer.
Os desvios incontornáveis, segundo a ótica humana, ficam por conta da Lei Divina, sempre perfeita e atuante.
Pense nisso.
Os Espíritos neles encarnam para ter as experiências evolutivas de que necessitam.
A Terra por ora serve de morada e escola para Espíritos de reduzida evolução.
Embora, em geral, não falte inteligência aos habitantes do orbe, eles ainda vacilam no quesito da moralidade.
Têm facilidades de raciocínio, mas possuem dificuldades nos planos do sentimento, da conduta.
Certamente incontáveis se esforçam para viver com dignidade e o conseguem.
Entretanto, ainda é comum o triste espetáculo da leviandade, da corrupção e da crueldade.
Em um mundo imperfeito, a impunidade dos espertos e dos poderosos costuma ser frequente.
Não raro, esse panorama de vício aparentemente vitorioso causa indignação.
Muitos desanimam quando se deparam com certas cenas.
Pode ser o político corrupto que segue livre, mediante a adoção de estratagemas legais.
Ou quem, para enriquecer, não se incomoda de destruir o meio ambiente.
Talvez seja quem abusa da inocência ou oprime os fracos.
Ou então quem vence demandas na justiça contando com testemunhos falsos.
Não faltam exemplos de maldade vitoriosa, ao menos na aparência.
Seguramente, todos devem agir, no limite de suas forças, para que o bem se instale no mundo.
Mas, quando o mal parece vencer, não há razão para raiva ou desânimo.
Não há necessidade de desejar o mal para os que semeiam a desgraça nos caminhos alheios.
Para manter o coração em paz, basta refletir que eles viverão.
Sim, a morte não existe e todos seguirão vivos para sempre.
A vida dispõe de recursos para produzir arrependimento nos que se fizeram culpados.
Cedo ou tarde, chega o momento de rever a própria conduta e de enfrentar as consequências do que se fez.
Tal pode se dar na mesma encarnação, mediante importantes decepções, ignoradas da coletividade.
Ou no plano espiritual, onde não há disfarces possíveis quanto à própria realidade íntima.
Ou mesmo em outras existências, nas quais se experimentem as dores que se semeou na vida do próximo.
A vida constitui o melhor remédio para qualquer gênero de decadência.
Todos viverão para sempre e cada qual será feliz ou desgraçado, conforme as opções que fez.
A cada um segundo suas obras, como bem disse Jesus.
Assim, não convém praguejar contra quem fere, rouba, ilude ou mata.
Basta saber que os corruptos, os mentirosos e os defraudadores da paz alheia também viverão.
A cada homem incumbe o dever de ser digno e solidário, de esclarecer, amparar e socorrer.
Os desvios incontornáveis, segundo a ótica humana, ficam por conta da Lei Divina, sempre perfeita e atuante.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 23.02.2011.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
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